VEM PRO PSOL!

sábado, 7 de dezembro de 2013

IMAGENS DO 4º CONGRESSO NACIONAL DO PSOL (fotos psol)

O 4º congresso do PSOL revelou um partido dividido, no entanto precisamos entender que  são varias tendências e/ou correntes que constroem o PSOL, logo não podemos exigir consenso e alguns ainda acreditam que toda unanimidade é burra.
O que ficou claro é que temos que construir um PSOL forte e que esteja em sintonia com as ruas e as massas, assim sendo protagonista e assumindo seu posto de principal partido de esquerda no Brasil. 
Precisamos unificar cada vez mais o bloco de esquerda dentro do partido, e afiar o debate para o pleito de 2014 o qual o PSOL certamente despontará como alternativa para as massas, minorias e em sintonia com as jornadas de junho.
Nós que fazemos o PSOL Lagoa Salgada, temos uma tarefa de consolidar a nossa base, na luta contra os coronéis que massacram nossos munícipes, é neste sentido que vamos pautar nossas jornadas de luta em nosso município. 


CREDITOS DAS IMAGENS

Manoel Rodrigues(Marabá/PA)
Alexsandro Targino (Lagoa Salgada/PA)
Marcus Miranda (Natal/RN)




Robério Paulino


Luciana Genro

RECIFE


Alexsandro e Babá 




Roberto Robaina 


mesa

a esquerda Maradona MST Argentina
























Santiago e Sandro Pimentel




Como se constrói um medo na sociedade

As tentativas de associar a homossexualidade à pedofilia são tão antigas quanto o ódio e a violência homofóbica, embora qualquer pessoa um pouco mais informada sobre o assunto saiba que, estatisticamente, na grande maioria dos casos, o abuso sexual de crianças é cometido contra meninas e os abusadores são pessoas da família: pais, irmãos, tios, avôs. Há abusadores gays, claro, assim como há médicos, garis, cabeleireiros, advogados gays, mas o fato é que são os abusadores héteros os responsáveis pelo maior número dos casos registrados de pedofilia – que é um crime gravíssimo – comprovando assim que esse transtorno não tem nada a ver com a orientação sexual. E boa parte dos casos denunciados de abuso sexual de meninos do sexo masculino é cometido, vale dizer, por padres e pastores, geralmente os mesmos que divulgam discursos de ódio contra os homossexuais. E contra fatos, não há argumentos.
 
Mas a estigmatização dos gays como potenciais pedófilos continua sendo usada para manter o preconceito e, principalmente, o medo contra nós.
 
Em seu livro “A palavra dos mortos”, o jurista Raúl Zaffaroni explica que quando um determinado grupo social é construído como inimigo e colocado como bode expiatório, “sempre se atribuem a ele os piores delitos que, certamente, com demasiada frequência, são os delitos sexuais” e acrescenta, como exemplo, que “quando o papado e o rei da França decidiram se apoderar dos bens dos templários, imputaram-nos de serem gays e lhes atribuíram um inventado ritual de iniciação e sometimento sexual”. Nas legislações homofóbicas repressivas que vigoraram ou ainda vigoram em muitos países, os gays são muitas vezes tratados como sujeitos perigosos para as crianças, abusadores em potência, pederastas, e existem leis que chegam ao extremo de punir “o homossexual que seja visto em público com um menor”, e os mesmos fantasmas são usados, com muita desonestidade, por aqueles que se opõem a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, apelando ao medo e a calúnia.
 
Não é nada novo — e nem original. Os judeus também foram acusados de devorar crianças, e também os comunistas.
 
Por isso, não me surpreendeu quando os trolls contratados por lideranças fundamentalistas começaram a tentar vincular meu nome à pedofilia, com postagens criminosas nas redes sociais. Esses canalhas chegaram inclusive a inventar uma “entrevista do deputado Jean Wyllys à CBN” na qual eu teria defendido a pedofilia. É claro que a suposta entrevista não existiu e eu jamais defendi a pedofilia, que combato como integrante de uma CPI especial na Câmara dos Deputados. A própria emissora fez uma nota desmentindo a calúnia, mas as postagens dos canalhas continuam se espalhando no Facebook.
 
Nos últimos dias, recebi um e-mail desesperado de um militante do PSOL que me relatava o que está acontecendo na Paraíba com o ativista gay Renan Palmeira, presidente do Movimento do Espírito Lilás (MEL). O MEL teve a sede e casa de presidente invadidas e Renan foi acusado injustamente no “Disque 100? de repasse de drogas e iniciação de adolescentes em práticas pedófilas. Renan sofreu ataques à sua própria casa, com pichações e depredação. A acusação (anônima) de pedofilia e tráfico é instrumentalizada para provocar a repulsa e indignação da comunidade e promover a violência contra um ativista de direitos humanos.
 
E não é casual que se trate de um ativista gay e do PSOL, o partido que levanta as bandeiras da comunidade LGBT e dos direitos humanos no Congresso e enfrenta o fundamentalismo e seus aliados políticos. Há uma campanha cada vez mais evidente contra o PSOL, promovida pelas corporações políticas, religiosas, econômicas e de outro tipo que nosso partido — pequeno, mas coerente com as bandeiras que defende e destacado nos parlamentos e prefeituras onde pode mostrar serviço à população — sem dúvidas ameaça. Numa matéria desopilante, que parece lembrar os discursos do regime militar, a Folha noticiou no mês de junho (mês das históricas jornadas que lotaram as ruas do Brasil) que o serviço secreto da Polícia Militar investigava o envolvimento de militantes do PSOL na promoção de atos de violência, afirmando que se tratava de ações “semelhantes a atos de guerrilha” (!!). Um militante do PSOL de Porto Alegre, Lucas Maróstica, teve sua casa invadida e seu computador sequestrado e chegou a ser acusado de formação de quadrilha por realizar postagens no Facebook convocando às manifestações populares. Tempos que pareciam superados!
 
Voltando ao caso, de acordo com Renan, os atos de vandalismo já foram repassados para a Justiça Global, que encaminhou as denúncias para a OEA (Comissão Interamericana de Direitos Humanos), solicitando proteção. No mês de agosto, na época da XII Parada LGBT, o apartamento de Renan foi arrombado duas vezes, levando objetos pessoais, documentos e o computador. O mais estranho da situação, segundo Palmeira, é que num prédio com 40 apartamentos, apenas o dele foi arrombado — duas vezes —, o obrigando a se mudar de lá. A sede do MEL, que fica na rua Duque de Caxias, foi arrombada também duas vezes, antes e depois da Parada, obrigando também a entidade a se mudar para um local mais seguro. O outdoor da XII Parada da Cidadania LGBT de João Pessoa foi pichado com frases religiosas e, em outra campanha institucional contra a homofobia, o outdoor foi destruído.
 
As acusações caluniosas por pedofilia envolveram Renan e outros ativistas. O Conselho Tutelar fez a investigação e não encontrou nenhum indício da denúncia, mas em consequência dela, o MEL deixou de dar expediente público. Também aconteceu um assassinato: a transexual Shanayne Rodrigues Macena, de 29 anos, que disputou como candidata a vereadora as eleições de 2012 em Nova Floresta e participa do setorial LGBT do PT, foi assassinada brutalmente em 22/07/2012. De acordo com o presidente do MEL, os fatos retratam uma agressão e intimidações contra militantes LGBT e de direitos humanos na Paraíba.
 
Diante desses gravíssimos fatos, venho a público cobrar a intervenção de todos os órgãos públicos para garantir a segurança de Renan e de todos/as os/as ativistas que estão sendo caluniados, agredidos e ameaçados na Paraíba. É hora de acabar com a violência homofóbica promovida pelo fundamentalismo religioso. E é hora de que o governo federal pare de se omitir e assuma sua responsabilidade política como garante da democracia, das liberdades individuais e da vida e segurança dos brasileiros e das brasileiras.

do site:PSOL50

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

LAGOA SALGADA/RN BALANÇO DO CONGRESSO DO PSOL POR LUCIANA GENRO

Estamos no ultimo mês de um ano que mudou o Brasil. As jornadas de junho revelaram a todos a crise de representação política e provaram com marchas multitudinárias que a população brasileira, em especial sua juventude, tem condições de tomar o caminho das ruas para defender seus interesses. Depois de junho as greves dos trabalhadores e os protestos populares deixaram claro que nada mais será como antes e que não serão apenas os jovens a entrar na luta.
Neste cenário, o acerto de ter fundado o PSOL nos enche de orgulho. Nunca ficou tão evidente que é preciso um novo partido contra a velha política. Quando estive nas ruas, lado a lado com nossa juventude, nos protestos de junho, sabia que era ali que poderíamos provar a utilidade de nosso projeto, a necessidade de realmente construir uma alternativa combativa. No ano que logo começa, vamos ter a continuidade da luta nas ruas e também nas urnas. Esta deve ser a responsabilidade de nosso partido. E de minha parte estarei empenhada nos dois combates.
Para defender que o PSOL se postule como defensor das bandeiras de junho e seja fiel a este acontecimento histórico, aceitei disputar a indicação como candidata à presidente pelo partido. Foram alguns meses de disputa interna onde os militantes que apoiaram minha pré-candidatura atuaram com energia na fiscalização e na construção de plenárias de norte a sul do Brasil. Quero aqui deixar o meu abraço e agradecimento a cada um deles. Fruto deste trabalho militante foi realizado um ato no Rio de Janeiro com centenas de militantes e contamos com o apoio de várias lideranças, em especial de Marcelo Freixo, principal referência do PSOL. Por muito pouco não se chegou ao resultado que permitiria que a militância debatesse mais, isto é, as prévias. Com mais democracia, tenho confiança que teríamos ainda mais força. Mas o Congresso escolheu o nome de Randolfe Rodrigues. Este resultado não me desanima nem um pouco. Sigo firme na defesa de um PSOL fiel a seu programa fundacional e às jornadas de junho. Continuarei também ativa na vida interna do partido e na disputa de seus rumos.
Mas o 4º Congresso Nacional do PSOL revelou um partido profundamente dividido. Além de denúncias de irregularidades na eleição de alguns delegados apoiadores da tese Unidade Socialista, a demonstração numérica desta divisão apareceu na votação da proposta de prévias para escolha da candidatura presidencial: 201 votos contra e 186 a favor. Mesmo com esta margem muito reduzida o agrupamento do Senador Randolfe Rodrigues não aceitou submeter o nome dele ao crivo dos militantes. Na votação da candidatura presidencial, mais uma vez quase metade do plenário, composto por delegados do Bloco de Esquerda, rejeitaram Randolfe, sendo que cerca de 30% apoiaram o meu nome e os demais se abstiveram em protesto contra as irregularidades. Diante desta realidade é preciso fazer um breve balanço e traçar as perspectivas.
Em primeiro lugar é preciso registrar que o apelo por mais democracia interna, feito pelo deputados Chico Alencar e Marcelo Freixo que defenderam as prévias, foi rejeitado pelo grupo de Randolfe e Ivan Valente, a tese Unidade Socialista. Isto é lamentável pois o nome de Randolfe não foi devidamente discutido pela militância, pois os apoiadores da Unidade Socialista não defendiam abertamente a candidatura de Randolfe, mas a colocavam como uma hipótese ao lado do nome de Chico, Freixo e até Milton Temer. Diferenças abissais separam os quatro nomes, portanto os delegados eleitos pela tese Unidade Socialista não estavam mandatados pela sua base para votar em Randolfe. As prévias poderiam suprir esta lacuna democrática, curar as feridas abertas pelas suspeitas de irregularidades e aprofundar o debate político. Por que o medo da democracia?
Outro aspecto importante do balanço é que o Bloco de Esquerda não conseguiu se unificar em torno de uma candidatura alternativa a Randolfe. Meu nome foi apoiado pelo MES, CST, TLS, LSR, o Coletivo Primeiro de Maio, outros agrupamentos regionais, e também por lideranças como os deputados Marcelo Freixo, Carlos Giannazi e Jean Wyllys. Mesmo assim uma parte do Bloco não quis me apoiar. Esta falta de unidade nos enfraqueceu na disputa, e acabamos perdendo o Congresso por uma margem reduzidíssima de 2%.
Mesmo assim considero que o Bloco de Esquerda é uma conquista importante da qual não podemos abrir mão. Após as jornadas de junho tornou-se ainda mais importante disputar os rumos do PSOL, lutar por um partido conectado com a nova realidade do Brasil, rejeitando a partidocracia e a velha política que insistem em nos rodear.
É preciso então avaliar como seguir. É certo que a disputa pela candidatura presidencial não se encerra no Congresso, pois até as convenções partidárias — que pela lei eleitoral acontecem em junho do ano que vem — ninguém é candidato oficialmente. Randolfe é o pré candidato escolhido por maioria pelo Congresso, mas meu nome segue colocado e poderá ser avaliado pela convenção do ano que vem. Luiz Araújo, o novo presidente do PSOL, falou em sua intervenção no Congresso que desejava que eu fosse candidata a Vice-Presidente na chapa com Randolfe. Não descarto esta hipótese, pois não concordo com a decisão de alguns de boicotar a campanha presidencial do PSOL se o candidato for Randolfe. Exceto para quem deseja sair do PSOL, o único caminho é seguir disputando os rumos do partido. Para isto não podemos ter uma postura abstencionista nas eleições, e muito menos apoiar o candidato de outro partido.
Não decidirei se aceito ou não esta tarefa de ser vice de Randolfe de forma individual. Quem me conhece sabe que não tenho problema algum em não ser candidata a nada. Encaro a política como militância e não como carreira.
Por isso quero ouvir em primeiro lugar @s militantes do PSOL e as lideranças das correntes que me apoiaram. Quero ouvir o partido no Rio de janeiro, particularmente Marcelo Freixo, nossa maior liderança, o deputado Jean Wyllys, os vereadores Eliomar Coelho, Paulo Eduardo e Renatinho. Em São Paulo quero ouvir o deputado Giannazi, o ex-deputado Raul Marcelo, o companheiro Vladimir Safatle. Quero ouvir outras lideranças, como a vereadora Toinha, de Fortaleza, e os grupos regionais que me apoiaram, como o ELA de Brasília e os companheiros do Paraná. Quero ouvir inclusive as lideranças que não são do Bloco, como o deputado Chico Alencar, e também as correntes do Bloco que não me apoiaram mas rejeitam Randolfe, pois respeito a sua militância e acredito que temos que seguir caminhando juntos no PSOL.
Quero avaliar com todos e todas qual o melhor caminho para que o PSOL possa estar unido na campanha de 2014 para enfrentar as candidaturas à serviço dos interesses do capital, e para que possamos seguir afirmando o perfil de partido que queremos construir: profundamente conectado com as lutas da juventude, dos trabalhadores, das mulheres, negros, homossexuais, indígenas, enfim, um partido fiel ao levante de junho e que apresente um projeto universalizante para todas esta lutas, um projeto socialista e libertário.
Luciana

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Estudo aponta avanços e fragilidades no combate à violência contra a mulher no mundo


Foto: Latuff

Lançado no último fim de semana, o relatório "O compromisso dos Estados: planos e políticas para erradicar a violência contra as mulheres na América Latina e Caribe”, analisa com profundidade os planos e as políticas criadas pelos Estados

Na data em que é celebrado o Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher na América Latina e Caribe, 25 de novembro, a luta pelo fim desse grave problema mostra conquistas, mas também deficiências. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), duas de cada três mulheres são assassinadas na América Central apenas pelo fato de serem mulheres.

Por conta dessas circunstâncias, a fim de analisar em profundidade os planos e as políticas criadas pelos Estados de cada região e sua legislação com o quadro legislativo em vigor, foi lançado no último fim de semana, no Panamá, o relatório "O compromisso dos Estados: planos e políticas para erradicar a violência contra as mulheres na América Latina e Caribe”, elaborado pelo PNUD e pela ONU Mulheres, em colaboração com o Instituto Nacional da Mulher do Panamá (Inamu).

De acordo com o PNUD, o documento sublinha que houve avanços na institucionalização de novas e melhores práticas, mais inclusivas e participativas, que impactam o projeto de desenvolvimento das políticas e planos nacionais de igualdade de gênero e que lutam contra a violência às mulheres, brindando de forma progressiva uma resposta cada vez mais integral. Entretanto, o mesmo texto mostra importantes deficiências e sugere uma série de recomendações para uma maior efetividade no enfrentamento do problema.

O informe identifica a presença de "nós críticos” (fatores político-institucionais, que seriam a falta de ação e apoios políticos, articulação institucional frágil, falta de integração entre os setores, dentre outros) na formulação, implementação, monitoramento e avaliação das políticas e planos para colocar fim à violência. Para acabar com essas fragilidades, a proposta do relatório se baseia na abordagem da violência contra a mulher em uma política de Estado, estímulo dos projetos relacionados ao tema, além do fortalecimento dos quadros políticos e operacionais da administração pública para uma instauração mais eficaz dos projetos nacionais e integrais.

Situação preocupante
A ideia do PNUD e ONU Mulheres com o documento é promover a formulação de estratégias específicas com um enfoque integral e cujos objetivos estejam centrados nos eixos de prevenção, atenção, sanção, e reparação da violência, o que atualmente não ocorre. É o caso, por exemplo, da República Dominicana. Segundo o portal Dominicanos HOY, este ano 52 feminicídios foram registrados no país. O Ministério Público dominicano revela que, embora receba mais de 50 mil denúncias por maus tratos intrafamiliares, apenas 4% dos casos conhecidos de feminicídios são julgados e só 2% obtêm a condenação.

O Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR) também revela dados preocupantes. Um deles é que 60 milhões de meninas em todo o mundo são vítimas de violência sexual no caminho para a escola todos os anos, dentre outros casos ainda não descobertos. Por conta disso, a organização está promovendo uma mobilização de 16 dias de ativismo contra a violência sexual e de gênero.
Confira aqui o documento. 

sábado, 16 de novembro de 2013

Você pode nós podemos




Foi ao ar nesta quinta-feira (03), em cadeia nacional de rádio e TV, o segundo programa político do PSOL em 2013. Conforme estabelecido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o programa teve 5 minutos de duração e foi transmitido nas emissoras de rádio AM e FM e de TV aberta.

O programa retrata as manifestações de junho, expressa a oposição de esquerda e programática ao governo Dilma, critica as políticas conservadoras em pauta no Congresso Nacional, como a terceirização e os ataques aos direitos indígenas, e apresenta as principais propostas do partido – voto aberto, reforma política, casamento civil igualitário, luta contra os leilões do petróleo, democratização da mídia e combate à corrupção.

Assista abaixo.

Atuação da bancada do PSOL na Câmara Municipal de Natal gera ira e perseguição dos adversários


Vereadores Sandro Pimentel, Amanda Gurgel e Marcos Antônio, da Frente de Esquerda de Natal /
O PSOL de Natal conseguiu um feito inédito na cidade. Elegeu dois vereadores, os parlamentares Marcos Antônio (PSOL) e Sandro Pimentel (PSOL), que, juntos com a vereadora Amanda Gurgel (PSTU), vêm atuando fortemente em defesa dos interesses do povo da cidade e fazendo uma oposição qualificada quando as ações da Prefeitura não atendem aos anseios dos cidadãos.
 
Este ano de 2013 tem sido de muito destaque e luta. O PSOL apoiou todas as movimentações de rua e levou projetos que beneficiava a população para a chamada casa do povo. Foi assim com o projeto Passe Livre integral para todos os estudantes da capital do Rio Grande do Norte. De autoria do vereador Marcos Antônio, a iniciativa foi cedida a Amanda Gurgel para que todo o grupo PSOL-PSTU saísse fortalecido e pudesse produzir uma estratégia de unificação da esquerda.
 
Rapidamente, os estudantes em luta endossaram a ação e passaram a pressionar a Câmara Municipal de Natal. Os vereadores inicialmente aprovaram o projeto do Passe Livre por unanimidade. Porém, depois de criticados pelo prefeito, que vetou a matéria, recuaram, mostrando a pouca independência legislativa com que a base da prefeitura vem atuando.
 
A falta de compromisso com os estudantes, com o povo da cidade, logo gerou fortes reações por parte dos movimentos de rua. Porém, apesar de reprovados por aqueles que se fizeram presente e ocuparam a entrada da sede do poder legislativo municipal, a mesa diretora, não apenas chamou a polícia para os estudantes, como também passou a perseguir aqueles que sempre agiram como legítimos representantes do povo de Natal.
 
Os companheiros Marcos Antônio (PSOL), Sandro Pimentel (PSOL) e Amanda Gurgel (PSOL) foram atacados e injustamente acusados como incitadores e apoiadores de depredação, e até como patrocinadores do uso de drogas nas dependências da Câmara. Mas a população soube reconhecer os seus reais defensores. 
 
Mais recentemente, não deixando a mediocridade em prol dos poderosos perder a linha, os vereadores também impediram que a bilhetagem do transporte público, que hoje é feita pelos próprios empresários de ônibus, passasse a ser feita pelo poder público. Inconformados com as críticas e denúncias do PSOL-PSTU e com a clara demonstração de que interesses resguardavam, os vereadores defensores dos empresários de ônibus começaram a ameaçar os parlamentares da Frente Ampla de Esquerda com processos no conselho de ética, com polícia e justiça.
 
Adão Eridan (PR), representante do atraso – condenado pela Operação Impacto, defensor da pena de morte e da maioridade penal, que rotula de baderneiros e vândalos e defende que os estudantes que fazem protesto têm de apanhar da PM e fala abertamente que lugar de mulher é em casa – fez boletim de ocorrência contra os vereadores e entrou com processos no conselho de ética. O que em nada alterou o desejo de mudar o status quo oligárquico e elitista que impera na cidade à revelia dos movimentos de rua e das denominadas jornadas de junho, mais especificamente.
 
A disputa que o PSOL-PSTU trava é titânica. Mas que fique claro: nada vem calando e tirando a musculatura do PSOL-PSTU na luta em defesa dos anseios do povo. Esta é a vocação desses partidos.
 
Bancada da Frente de Esquerda de Natal

Fonte: Mandato vereador Marcos Antônio

terça-feira, 5 de novembro de 2013

NOTA DO PSOL LAGOA SALGADA



Nos últimos, dias temos nos deparado com um absurdo e pela inversão de valores, quando vereadores do PSOL, são acusados de defender o povo, onde quem acusa é um vereador já condenado por um escândalo de corrupção.
Nós do PSOL acreditamos que é possível realizar mandatos livres, mandatos voltados para o povo, o que incomoda aqueles acostumados viver na podridão corrupta onde lacaios se apoderam do monetário e ainda querem  interferir no senso crítico do povo.
No entanto os vereadores Sandro Pimentel e Marcos Antonio (Marcos do PSOL) tem seus mandatos voltados para o povo, no caso do Sandro Pimentel é o vereador que elaborou e aprovou o maior número de projetos nesta legislatura.
Os Vereadores do PSOL em Natal vêm se destacando pela coerência e pela transparência nos seus mandatos isto incomoda aqueles que querem trabalhar as escuras, neste sentido aqueles que se sentem ameaçados tentam dar um golpe na democracia, e aterrorizar com um tom onipotente na ânsia de calar aqueles que realmente defendem o povo de Natal.

                                 PSOL Lagoa Salgada-RN



sábado, 2 de novembro de 2013

Luciana Genro lança pré-candidatura à Presidência pelo PSOL para 2014



Luciana Genro (à esquerda) com Heloísa Helena, em 2009, no Congresso
Foto: Arquivo / Agência O Globo

Luciana Genro (à esquerda) com Heloísa Helena, em 2009, no CongressoARQUIVO / AGÊNCIA O GLOBO
PORTO ALEGRE – A ex-deputada federal Luciana Genro lançou na noite de quinta-feira, no Rio, a pré-candidatura à Presidência da República pelo PSOL para as eleições de 2014. O evento ocorreu na sede do partido. Luciana é filha do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), e, por isso, está impedida pela legislação eleitoral de disputar concorrer no estado. Em 2010, a então deputada recebeu 129 mil votos, mas não obteve quociente eleitoral para assumir uma vaga na Câmara. Com a eleição de Tarso, Luciana também ficou impedida de disputar o pleito municipal de 2012.
- Vou defender uma campanha baseada apenas em doações de pessoas físicas, mesmo que o estatuto do PSOL proíba contribuições apenas de bancos, empreiteiras e multinacionais. E com apoio de partidos apenas de oposição à esquerda da presidente Dilma Rousseff, como PSTU e PCB – disse.
No lançamento da pré-candidatura, a ex-deputada recebeu o apoio do deputado estadual pelo Rio, Marcelo Freixo, e de outros membros do partido. Freixo era um dos nomes de consenso do PSOL para disputar a presidência, mas por, questões de segurança, decidiu tentar a reeleição para a Assembleia Legislativa do Rio. O deputado foi o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou a atuação das milícias na capital. Outro nome cogitado foi o do deputado federal Chico Alencar.
Nesta sexta-feira, Luciana Genro acusou o senador Randolph Rodrigues, também do PSOL de manipular encontros municipais no Amapá para eleger delegados ao congresso nacional do partido, marcado para dezembro. Randolph também disputa a indicação do partido para a eleição de 2014.
Segundo Luciana, o grupo de Randolph promoveu uma “megafiliação“ e uma “megaparticipação” de militantes nas plenárias municipais para aumentar o apoio à sua candidatura dentro do PSOL. A pré-candidata disse que pelo menos 23 delegados, de um universo de 391 eleitores, deveriam ser impugnados na disputa pela indicação a chapa majoritária.

DO JORNAL O GLOBO

PSOL/RN FUNDEB E FPM DE LAGOA SALGADA SETEMBRO

DO TESOURO NACIONAL

Lagoa Salgada - RN
setembro/2013

DecêndioTotal
FPM163.611,8842.573,04125.013,23331.198,15
ITR633,8658,7765,06757,69
IOF0,000,000,000,00
CIDE0,000,000,000,00
FEX0,000,000,000,00
ICMS LC 87/960,000,00157,12157,12
ICMS LC 87/96-15790,000,000,000,00
FUNDEF0,000,000,000,00
FUNDEB97.147,4273.818,07113.219,38284.184,87
Total261.393,16116.449,88238.454,79616.297,83



Origens do FUNDEB
DecêndioTotal
FPM32.095,668.351,5424.523,7864.970,98
FPE50.935,4713.253,7938.918,97103.108,23
IPI-EXP110,4843,8228,47182,77
Complementação da União0,000,000,000,00
Lei Complementar Nº 870,000,00326,00326,00
ITR24,3415,1428,6768,15
IPVA0,002.860,582.413,365.273,94
ITCMD0,00106,4296,58203,00
ICMS13.981,4749.186,7846.883,55110.051,80
Total97.147,4273.818,07113.219,38284.184,87