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sábado, 23 de fevereiro de 2013

PSOL reafirma condição de oposição diferenciada na Câmara






Na última segunda-feira, a Câmara dos Deputados elegeu seu presidente e demais membros da Mesa Diretora pelo biênio 2013-2014. Quatro foram os candidatos ao cargo principal: Chico Alencar (PSOL/RJ), Júlio Delgado (PSB/MG), Rose de Freitas (PMDB/ES) e Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN). Venceu este último.
Chico Alencar disse que prevaleceu a vontade dos governistas, que mantêm um condomínio de poder. Ele alertou para a necessidade de maior transparência e austeridade ao Parlamento. “A ética é um elemento que está vinculado à moralidade pública do bem comum, do interesse público e não do interesse menor e privado”.
O líder do PSOL, deputado Ivan Valente, afirmou que é extremamente preocupante o fato do mesmo partido, o PMDB, comandar a Câmara e o Senado – onde foi eleito na última sexta-feira, o senador Renan Calheiros. Este cenário reafirma a posição do PMDB como o maior aliado do governo federal. “É extremamente preocupante o poder das duas Casas legislativas estar concentrado nas mãos de um único partido”, alertou Ivan Valente.
Além disso, os dois eleitos estão sob graves acusações de corrupção. “Ambos assumiram as presidências com sérias dúvidas éticas”, analisou o líder do PSOL. O deputado Henrique Eduardo Alves é acusado de ter beneficiado a empresa de um ex-assessor por meio de emendas parlamentares. O senador Renan Calheiros – que renunciou a presidência do Senado, em 2007, acusado de ter suas despesas pagas por empreiteiras, sofreu uma representação proposta pelo PSOL, mas foi absolvido pelos demais senadores no voto secreto – é acusado, desta vez, pela Procuradoria Geral da República, dos crimes de peculato, falsidade ideológica e utilização de documento falso.

2013
A bancada do PSOL – deputados Ivan Valente, Chico Alencar e Jean Wyllys – continuará defendendo a votação de projetos relacionados aos trabalhadores brasileiros, entre eles a instituição das 40 horas semanais e o fim do fator previdenciário. Os parlamentares querem a revisão da reforma da previdência, aprovada em 2003 no Congresso – no final do ano passado, o PSOL apresentou ADI no Supremo Tribunal Federal pedindo a anulação da reforma, com base no julgamento do mensalão.
O partido também destaca a necessidade da reforma política, com financiamento público exclusivo de campanha, e a extinção do 14º e 15º salários dos parlamentares. A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição que institui o voto aberto na Câmara e no Senado também é ponto prioritário ao PSOL. “A sociedade não aguenta mais a falta de transparência”, afirmou o líder Ivan Valente.

fonte:http://www.liderancapsol.org.br/

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