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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Após enfarte, Edilson Silva (PSOL) tem alta e deixa hospital no Recife

Equipe médica resolveu manter a internação de Edilson Silva na UTI coronariana (Foto: Reprodução / TV Globo)Edilson Silva colocou stent no coração
(Foto: Reprodução / TV Globo)
Deixou o hospital na manhã deste domingo (26) o ex-presidente do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em Pernambuco, Edilson Silva, 45 anos. Ele havia sido internado na última quarta-feira (22) após sofrer um enfarto agudo do miocárdio. A informação sobre a alta médica foi dada pelo Hospital Pelópidas Silveira (HPS), no Curado, Zona Oeste do Recife.

Na manhã de sábado (25), Edilson tinha deixado a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) coronária do hospital e ficou até esta manhã na enfermaria cardiológica.
Segundo boletim médico, a recuperação foi satisfatória. O paciente é diabético e, após o enfarte, passou por um cateterismo cardíaco e uma angioplastia, com implantação de um stent, dispositivo para prevenir ou impedir que a artéria sofra entupimentos.

fonte: G1

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

PRESTAÇÃO DE CONTAS DAS ELEIÇÕES 2012 PSOL LAGOA SALGADA

Prestação de Contas n.° 1535-45.2012.6.20.0044-
Lagoa Salgada/RN 
Requerente: Alexsandro Targino da Silva 
e João Maria do Nascimento


SENTENÇA
Trata-se de Prestação de Contas de Campanha Eleitoral referente às eleições municipais de outubro de 2012.
Parecer técnico conclusivo pela aprovação das contas. Manifestação ministerial no mesmo sentido.
É o relatório. Decido.

A Lei n.° 9.504/97 e a Resolução TSE nº 23.376/2011 dispõem sobre a obrigatoriedade da prestação de contas pelo(a) candidato(a) eleito(a) ou não, ocasião em que deverá especificar todos os recursos recebidos e informar em que foram gastos, a fim de que a Justiça Eleitoral possa comprovar a regularidade dos gastos de campanha.
Compulsando os autos verifica-se que as informações foram prestadas na forma e tempo estabelecidos pela resolução e lei acima citadas.
Os candidatos observaram o limite de gastos informado à Justiça Eleitoral. A movimentação foi feita através de recibos eleitorais e não há notícia de doações vedadas pelo artigo 24 da Lei n.° 9.504/97.
Ademais, o parecer conclusivo do técnico do Cartório Eleitoral é no sentido de aprovação das contas apresentadas.
Assim, não havendo indícios de má fé e não tendo sido constatadas irregularidades insanáveis, estando os autos em perfeita sintonia com as disposições legais pertinentes, julgo REGULARES e, portanto, aprovadas as contas de campanha do(a) candidato(a) a prefeito(a) Alexandro Targino da Silva, filiado(a) ao PSOL e do candidato a Vice-prefeito João Maria do Nascimento, filiado ao PSOL.


P.R.I. Dê-se ciência ao Ministério Público.

Após o trânsito em julgado, arquive-se e dê-se baixa na distribuição.
Monte Alegre/RN, 22 de Janeiro de 2014.
MARCOS JOSÉ SAMPAIO DE FREITAS JUNIOR
Juiz Eleitoral

DO DIARIO DA JUSTIÇA

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Definida nova Executiva Nacional, que ficará à frente do PSOL nos próximos dois anos


Luiz Araújo é o novo presidente do PSOL, eleito no 4º Congresso Nacional /
Além dos membros de cada secretaria, reunião também escolheu presidente da Fundação Lauro Campo

Os nomes dos dirigentes que comporão a Executiva Nacional do PSOL foram definidos em reunião realizada no último dia 16, em São Paulo. Eleitos pelas chapas apresentadas ao 4º Congresso Nacional do partido, realizado de 29 de novembro a 1º de dezembro, em Luziânia, os dirigentes nacionais ficarão à frente do PSOL nos próximos dois anos, conforme prevê o estatuto do partido. 

O presidente eleito no 4º Congresso Nacional, Luiz Araújo, contará, durante esses dois anos, com o apoio de mais 18 companheiros distribuídos nas oito secretarias que formam a estrutura partidária. Na reunião do dia 16/12, também foi escolhido o presidente da Fundação Lauro Campos.

Confira abaixo a nominada da nova Executiva Nacional do PSOL
Presidente: Luiz Araújo (DF)
1º Secretário Geral: Fernando "Tostão" (SP)

2º Secretário Geral: Leandro Recife (SP)

1º Secretário de Finanças: Francisvaldo Mendes
2º Secretário de Finanças: Luciete Silva (SP)

1º Secretário de Comunicação: Juliano Medeiros (RS)

2ª Secretária de Comunicação: Maria José Maninha (DF)

1ª Secretária de Formação: Marinor Brito (PA)

2ª Secretária de Formação: Celisa Melo (AP)

1º Secretário de Movimentos Sociais: Rogério Silva (BA)

2ª Secretária de Movimentos Sociais: Camila Valadão (ES)

1º Secretário de Organização: Edilson Silva (PE)

2ª Secretária de Organização: Albanise Pires (PE)

1ª Secretária de Relações Institucionais: Sílvia Santos (RJ)

2ª Secretária de Relações Institucionais: Brice Bragato (ES)

1º Secretário de Relações Internacionais: Pedro Fuentes (RS)

2ª Secretária de Relações Internacionais: Mariana Rsicali (SP)

Membro Vogal: Djalma do Espírito Santo (AP)

Presidente da Fundação Lauro Campos: Luciana Genro (RS)
 


Fonte: Do site do PSOL Nacional, Leonor Costa

ARTIGO DO SITE CARTA POTIGUAR APRESENTA ESPAÇOS PARA O PSOL/RN

Avenida aberta para o PSOL no RN
Em que pese cada pessoa ter “um lado”, um posicionamento ideológico; isto não inviabiliza a necessidade de sonhar com um campo político, que permita uma eleição “sortida” com muitos projetos em disputa. E é justamente o cenário que não se desenha, pelo menos por enquanto, para 2014 no Rio Grande do Norte. A feira nem começou e as prateleiras para a majoritária já estão vazias.
Até o presente momento, há duas candidaturas competitivas – a que virá do PMDB e a da ex-governadora Wilma de Faria. Há quem acredite nas (remotas) chances eleitorais de Rosalba. Mas não é bom desconsiderar a realiadade: alta rejeição, atrasos seguidos de salários, perda do voto urbano (ou alguém acredita que Rosalba repetirá o mesmo desempenho que teve em 2010 em Natal e na região metropolitana?), difícil relação com os grupos empresariais, etc, tornam a tarefa praticamente impossível. Um brado retumbante substituto da Rosa ornado de boas novas? Improvável. O cidadão não é um idiota político. E outra: imaginar que empréstimos salvadores irão mudar a rota é um delírio já compartilhado pelo grupo da ex-prefeita Micarla de Sousa (não quero dizer, com isso, que Rosalba e Micarla são a mesma coisa). Não há sequer tempo para gastar os recursos, pois que uma intervenção de maior porte requer projeto, licenças, licitações. Bem distante de algo que se resolva do dia para a noite.
Voltemos aos fatos. Carregando agendas sofríveis para o RN – para dizer o mínimo –, PMDB e o grupo wilmista abrirão amplo espaço para uma candidatura não alinhada. Um postulante sem uma grife tradicional ainda surfará no desgaste da chamada “classe política”, que Henrique, Wilma e congêneres corporificam muito bem. Tal tendência será ainda mais fortalecida pelo esquizofrênico desejo posto pelas articulações de ambos os lados de produzirem um sonhado pleito sem disputa, sem debate e o (positivo) confronto político. Problemas enfrentados, soluções levantadas e grupos sociais atingidos mobilizados, ou seja, o jeito de fazer política com “P” maiusculo está nas cordas. No centro só o que a população tende a comprar como “conchavo” ou, em sua versão descolada, “acordão” – uma noção com pouco valor explicativo, mas já consagrada pelo acrítico jornalismo local.
O deputado estadual Fernando Mineiro e o vereador Fernando Lucena, os dois do PT, já perceberam o potencial destrutivo dessa conjuntura e tentam, remando contra a corrente, valorizar o debate e aproximar o diálogo das bases sociais e partidárias. Eles sabem que uma coligação do PT fechada “por cima” com o PMDB pode significar a perda da atuante militância, além de frustrar, inclusive, o crescimento da agremiação em 2014 e, não nos esqueçamos, em 2016 quando Mineiro, pelos mais de 20% dos votos que obteve em 2012, pode ingressar de forma mais bem posicionada. Mas o trabalho é difícil e o grupo majoritário, pela linha nacional, já impôs a direção do vento.
Os dois grupos em formação, sem agenda clara e com uma articulação completamente distante do eleitor, terão condições de satisfazer os anseios do cidadão? Me parece que não.
Por tudo o que foi dito, haverá, a continuar nessa tocada, um grande contigente de norte-riograndenses dispostos a não votar em um candidato do PMDB, nem muito menos numa desbotada “guerreira”. Procurarão, provavelmente, um candidato cacareco, no estilo Miguel Mossoró, ou um postulante que não navegue na barca das “oligarquias”.
É a avenida que se abre para o PSOL no Rio Grande do Norte. Com uma candidatura capaz de propor um debate qualificado e procurando dialogar com os estudantes, servidores públicos, trabalhadores, além de outros setores será possível obter uma significativa votação, bem além dos minguados 3%. Um bom desempenho na majoritária traria outro atrativo: ajudar a impulsionar as candidaturas nas proporcionais. Pelo andar da carruagem Amanda Gurgel para Deputada Federal – caso a aliança PSTU-PSOL se repita – e Sandro Pimentel na disputa por um acento na assembleia.
Mas será preciso fazer política. Até para driblar o escasso tempo de tv e falta de infiltração no interior. De pouco adiantará apenas produzir incompreensíveis lições morais, denunciar as vagas oligarquias ou atentar para outras questões menores como ocorreu nas eleições na capital em 2012. Será imprescindível por o dedo na ferida. Por exemplo, apontar o modo como Wilma, que prometeu acabar com o analfabetismo, entregou a educação do RN para sua sucessora: como o vigésimo quarto estado da federação conforme índices do setor. Provar que a estória da suposta união da classe política – como se fosse desejável uma democracia sem oposição, existisse amplo consenso sobre os problemas que atravessam o RN e como resolvê-los – para captar os recursos que o RN tanto necessita não passa de mero engodo e que amargamos a rabeira no que tange o recebimento de transferências voluntárias da união no nordeste, ficando atrás de estados bem menores que o nosso e sem contarem com a presidência do senado, da câmara. O eleitor, para se sentir seguro, deverá ser convencido da consistência do discurso, perceber firmeza e descartar a possibilidade do mero devaneio da espuma radical e da nada modesta superioridade ética. Constatar que se trata de uma candidatura que toma parte em seu favor, que fala com ele e para ele.
A estratégia não poderá ser isoladora. Marchar suavemente um pouco mais para o centro será preciso. Alias como fez Amanda Gurgel em 2012, que nitidamente escondeu o nome da sua agremiação e fez uma campanha capaz de ampliar o horizonte de votantes. Com uma candidatura nos moldes da promovida pelo PSOL-RJ, com Marcelo Freixo, ou, guardadas as devidas diferenças, de Randolfe na região norte, será possível surpreender e, de fato – intenção buscada pelo PSOL em 2012 em Natal, mas nem de longe atingida –, qualificar o pleito. Se isso acontecer, todos ganharão – eleitores e os demais candidatos, talvez, forçados a mudar o marasmo que tem tudo para sobrepujar nas eleições que se avizinham.

PSOL admite ter candidato próprio

Com histórico de oposição a todas as esferas de poder, o PSOL do Ceará também já se prepara para lançar candidato ao Governo do Estado, nas eleições de outubro deste ano. Segundo dirigentes do partido, a legenda está discutindo a possibilidade de lançar candidatura aliada a outras duas agremiações menores: o PCB e o PSTU. No próximo sábado, 25 de janeiro, a sigla realiza reunião do diretório estadual, após a qual deve divulgar “indicativo de pré-candidatura”. 

O advogado Renato Roseno é um dos nomes mais cotados para disputar o Governo do Estado representando o PSOL foto: JOSÉ LEOMAR
Embora reforce que ainda não há nenhuma oficialização, a nova presidente estadual do PSOL, Cecília Feitoza, comenta que o nome do ex-presidente estadual e candidato do partido na última eleição municipal, o advogado Renato Roseno, é um dos mais cotados para disputar o Governo do Estado. Segundo ela, ele é um dos que têm o “perfil” mais próximo ao que partido quer, “jovem”, “ideológico”, “próximo ao que as ruas querem contra a velha forma de fazer política”.

Cecília afirma que o encontro do próximo dia 25 vai ser a primeira discussão “oficial”, com a participação de membros do partido de todos os municípios do interior, sobre candidaturas no Estado. Ela justifica que essa discussão regional não tinha sido feita até agora, pois o diretório estadual estava priorizando o debate nacional sobre o candidato a presidente da República, quando o PSOL do Ceará chegou a apresentar a candidatura de Roseno ao Executivo Federal.

A presidente lembra que, durante o Congresso Nacional do PSOL, em dezembro do ano passado, o diretório estadual retirou a candidatura do advogado cearense, alegando que o processo interno, que culminou com a escolha do senador Randolfe Rodrigues (AP) como candidato a presidente, foi marcado por polêmica em relação a possíveis “métodos” fraudulentos utilizados. “Resolvemos retirar a candidatura dele de vez durante a votação por não reconhecer esses métodos”, alega.

A escolha de Ranfolfe chegou, inclusive, a dividir o partido no Ceará. Enquanto setores ligados à corrente interna do PSOL da qual Renato Roseno e o vereador João Alfredo fazem parte não reconheceram a escolha do senador do Amapá como candidato à Presidência, a vereadora Toinha Rocha defendeu que a decisão do congresso nacional do partido deveria ser respeitada e Ranfolfe Rodrigues, “abraçado” por todos os correligionários. 

Apesar da divisão, a nova presidente estadual do PSOL afirma que, embora o partido no Ceará já tenha desistido de lançar Roseno como candidato a presidente, o diretório estadual vai continuar lutando pela realização de uma conferência eleitoral até junho deste ano, quando acontecem as convenções que vão oficializar os candidatos. Segundo ela, essa decisão está contida em resolução já aprovada pela Executiva Estadual do partido. 

Parlamento
Sem nenhum representante cearense na Assembleia Legislativa nem na Câmara Federal, Cecília Feitosa afirma que o partido também está se preparando para tentar eleger deputados. Ela pondera, contudo, que, trabalhando com o coeficiente eleitoral de cerca de 100 mil votos para eleger um parlamentar, aliado aos recursos de campanha reduzidos que o partido conta e a regras eleitorais “injustas”, o partido terá dificuldade para obter bons resultados nas eleições para o Parlamento. Sobre nomes que devem disputar vagas, a presidente estadual do PSOL afirma que, apesar das especulações, nada ainda está definido. 


fonte:http://diariodonordeste.globo.com