quinta-feira, 22 de junho de 2023
terça-feira, 6 de agosto de 2019
Vigilantes potiguares recebem homenagem inédita na Assembleia Legislativa
No dia 20 de junho é comemorado o Dia do Vigilante. A data foi comemorada na Assembleia legislativa na manhã desta quinta-feira (27) em sessão solene proposta pelo deputado Sandro Pimentel (PSol), que homenageou profissionais e sindicalistas que representam a categoria.
“Este momento é um marco nesta Casa. É a primeira vez que a Assembleia se reúne em sessão solene para homenagear os vigilantes potiguares. Também é a primeira vez que um vigilante assume a cadeira de deputado estadual. Essa categoria tem uma responsabilidade enorme, precisa a cada dois anos se reciclar, fazer cursos e é uma das profissões que mais cresce, devido à insegurança pública”, disse o parlamentar, que é vigilante da UFRN.
Sandro Pimentel ressaltou os números de profissionais no Brasil. Segundo ele, são 3 mil empresas privadas de segurança e 500 mil vigilantes em atividade. “Não podemos admitir que uma profissão como a nossa não seja vista pelo Poder Público. Quantos vigilantes foram alvejados, vítimas do crime e foram afastados pelas empresas sem auxílio?”, questionou. Ele defendeu que a categoria tenha aposentadoria especial garantida pela Reforma da Previdência, em discussão no Congresso Nacional.
Na solenidade, Aristides Soares Pereira, Carlos Alfredo Gomes da Silva, Cosme Alves Ferreira, Eriberto Teixeira da Silva, Francisco de Assis Alves, Gilvan Firmino Nunes, Iran Marcolino Victor, Josenilson Nascimento da Silva, Kléber da Silva Dias e Manoel Marques da Silva Filho foram homenageados pelo Poder Legislativo, além de Geiza Raline Felinto Fagundes, representando as mulheres e vigilantes e os profissionais que fazem à segurança da Assembleia.
Em nome deles, o vigilante e fundador de sindicatos da categoria, Iran Marcolino Victor, falou da importância da homenagem. “Somos uma categoria milenar, mas fomos reconhecidos na década de 60. A sociedade precisa ter o entendimento da importância desta atividade, que é responsável pela segurança de valores, segurança de vidas e de patrimônio”, disse ele, que ressaltou que a atividade não pode ser exercida por qualquer pessoa, e sim por profissionais registrados pela Polícia Federal, que possuem cursos específicos na área.
Ele também lembrou que o número de vigilantes supera o de policiais militares no Brasil, segundo dados do Ministério da Justiça. Esse “exército” da segurança privada também supera, em 35%, o efetivo total das Forças Armadas. “Está aí a importância desta categoria, que muitas vezes é discriminada”, ressaltou Marcolino.
Estiveram presentes no evento, o deputado Hermano Morais (MDB), Francisco de Assis Chaves Fragoso, representando à Confederação Interestadual dos Vigilantes do Nordeste, Márcio Figueiredo da Silva, presidente do Sindfort e Pablo Henrique Lima de Araújo, presidente do Sindsegur.
Fonte:http://sandropimentel.com.br/blog/
Fonte:http://sandropimentel.com.br/blog/
terça-feira, 30 de julho de 2019
CONHEÇA A HISTÓRIA DO PSOL
O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), ao longo de mais
de uma década de existência, tem se afirmado como a verdadeira alternativa de
esquerda programática, capaz de pensar saídas efetivas para a população
brasileira.
Capitaneada por diversos grupos políticos, militantes
socialistas e intelectuais de esquerda, a nossa construção teve início em
dezembro de 2003, quando os então deputados João Fontes e João Batista Babá, a
deputada Luciana Genro e a senadora Heloísa Helena foram expulsos do Partido
dos Trabalhadores (PT) por votarem contra a orientação da legenda na reforma da
previdência, realizada no primeiro ano do governo Lula, que retirava direitos
dos servidores públicos.
Somada a afirmação da coerência dos parlamentares à época,
havia também uma parte significativa de militantes petistas descontentes com os
rumos do governo, que sinalizava, a cada dia, o abandono do socialismo como
horizonte estratégico e a defesa de projetos prejudiciais ao povo brasileiro.
Sem alternativa política à esquerda que pudesse abrigar os
lutadores pelo socialismo, estes parlamentares iniciaram um movimento nacional
pela fundação de um novo partido, de esquerda, socialista e democrático.
Buscando obter registro permanente na Justiça Eleitoral, conseguimos, naquela
ocasião, quase 700 mil assinaturas a favor da fundação, mas os cartórios
eleitorais só concederam certidões a 450 mil dessas assinaturas. Em 15 de
setembro de 2005, finalmente conseguimos o registro no Tribunal Superior
Eleitoral.
Desde então temos crescido e ganhado reforço de nomes
comprometidos com a luta por mais direitos. Logo em seguida à formalização
junto ao TSE, outro grupo de descontentes com os rumos do PT e de seu governo
se juntou ao partido, entre os quais os deputados federais Ivan Valente (SP) e
Chico Alencar (RJ), a então deputada federal Maninha (DF), além de
personalidades, militantes e intelectuais.
Em todos os últimos processos eleitorais para a
Presidência da República, lançamos candidatura própria, com a ex-senadora
Heloísa Helena, em 2006; com Plínio de Arruda Sampaio, em 2010; e com Luciana
Genro, em 2014. Em todas essas disputas, nossos representantes apresentaram um
programa verdadeiramente conectado às pautas da classe trabalhadora, das
mulheres, dos jovens, dos negros, da comunidade LGBT e dos povos indígenas e
quilombolas.
Nesses mais de dez anos de existência, temos atuação
destacada em defesa dos direitos sociais, por uma educação pública e universal,
por melhorias do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), pela valorização
dos trabalhadores do setor privado e do funcionalismo público e no
enfrentamento à privatização dos serviços públicos.
Foi de nossa autoria o pedido de cassação do ex-presidente
da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Nossa combativa bancada, formada por
Luiza Erundina (SP), Ivan Valente (SP), Chico Alencar (SP), Glauber Braga (RJ),
Edmilson Rodrigues (PA) e Jean Wyllys (RJ), foi imprescindível para que as
denúncias que pesavam contra o então deputado fossem investigadas.
Nossa militância e nossos deputados tiveram papel
fundamental na luta contra o golpe institucional, orquestrado pelas cúpulas do
PMDB e do PSDB, com o apoio de toda a bancada conservadora no Congresso
Nacional, que destituiu, sem provas, a ex-presidente Dilma do Palácio do
Planalto. Ressaltando as diferenças programáticas com os governos petistas, o
partido denunciou o que estava por trás daquele processo, que colocou o
ilegítimo Michel Temer no poder.
Nas duas votações que analisaram as denúncias protocoladas
pela Procuradoria Geral da República contra Temer, a nossa bancada votou pela
continuidade das investigações contra no Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo
com toda a pressão nas ruas e com fortes indícios de envolvimento em esquemas
de corrupção investigados pela operação Lava Jato, o presidente ilegítimo foi
absolvido pela sua base de sustentação, a partir da compra indiscriminada de
votos.
Numa conjuntura de fortes investidas contra o povo
brasileiro, seguimos no combate sem tréguas em defesa dos direitos trabalhistas,
previdenciários, do serviço público e contra a agenda conservadora que ameaça
mulheres, negros/as, a comunidade LGBT, os direitos indígenas, entre outros.
Buscamos construir uma alternativa para o povo brasileiro,
reorganizando a esquerda em um novo projeto – democrático, popular, de direitos
e de luta. Vem com a gente!
FONTE: SITEPSOL50
Militante trans do PSOL é sequestrada e torturada na zona leste de SP
Na terça-feira (16/7), uma militante transexual, membra do diretório municipal do PSOL de Guarulhos, da setorial LGBT do PSOL SP e da direção do Quilombo Raça e Classe da CSP-CONLUTAS, foi sequestrada e torturada por declarados apoiadores do presidente Jair Bolsonaro por razões manifestamente transfóbicas, num ato criminoso de enorme gravidade.
A. T. (preservamos a identidade por questão de segurança) estava no início da Radial Leste quando foi abordada por dois homens armados que a mandaram entrar no carro. Deu-se início à prática de intimidação e tortura. A militante teve os olhos vendados, foi ameaçada com o direcionamento de arma de fogo contra a sua cabeça e ouviu insultos transfóbicos enquanto era agredida e seus pertences revirados. Além do crime de ódio as intimidações passaram para o campo político atacando suas posições em relação ao PSOL nas redes e contra o Bolsonaro. Como resultado da tortura teve ferimentos e escoriações graves em todo o corpo (joelhos, costas, ombros, dedos da mão, pescoço e rosto).
Com o objetivo de intimidar, o único pertence roubado foi seu celular, sob pretexto declarado pelos criminosos de acessar todos os contatos. Os criminosos também atiraram diversas vezes, por sorte não ferindo a vítima com estilhaços ou balas.
Desde o ocorrido, todas as medidas legais foram tomadas para resguardar a militante e exigir investigação e punição exemplares para o caso. A. T. fez exame em hospital e abriu boletim de ocorrência. Acompanhada por advogados e parlamentares do PSOL, a Secretaria de Segurança Pública foi interpelada com um pedido de reunião urgente sobre o caso, mas, até agora, não retornou.
O PSOL afirma que o ocorrido, sem precedentes, configura crimes gravíssimos motivados por razões políticas e transfóbicas. Criminosos que o praticam são movidos pelo ódio e conduta assassina, de cunho fascista, e têm por objetivo intimidar militantes como a companheira e o conjunto da militância de um partido de esquerda coerente e reconhecido pela sociedade, como o PSOL. Tais pessoas e seus possíveis mandantes não apenas não terão êxito nesses objetivos, como terão de responder criminalmente por seus atos, pois o partido não permitirá que o caso passe impunemente.
Fazemos o chamado a todos os partidos de esquerda, movimentos sociais, sindicatos, centrais sindicais, entidades democráticas como OAB, ABI e outras a condenarem o atentado contra uma mulher trans, negra, militante de esquerda, e exigirem conosco as providências cabíveis da Secretaria de Segurança Pública e do governo de São Paulo.
- Exigimos investigação e punição exemplares.
- Exigimos que a Secretaria de Segurança Pública de SP nos receba imediatamente, em caráter de urgência, para audiência.
- Condenamos o ódio, a transfobia, a intolerância política e os métodos de milícia típicos de uma ideologia de traços fascistas.
Não seremos intimidados!
Executiva Estadual do PSOL São Paulo
25 de Julho de 2019
25 de Julho de 2019
sábado, 11 de maio de 2019
Nova Previdência dificulta acesso e pode aumentar pobreza, diz economista...
A reforma da Previdência proposta pelo governo de Jair Bolsonaro pode apertar demais os direitos sociais e acabar gerando problemas maiores, com aumento de pobreza no médio e longo prazo. O estabelecimento de um tempo mínimo de contribuição de 20 anos, o endurecimento na concessão das aposentadorias rurais e as reduções nos valores de pensões e auxílios estão entre as principais críticas. No geral, são regras que dificultam o acesso e resultam em pagamentos menores do que os recebidos hoje.... -
Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/02/21/especialistas-avaliam-reforma-previdencia.htm?cmpid=copiaecola
Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/02/21/especialistas-avaliam-reforma-previdencia.htm?cmpid=copiaecola
sábado, 21 de abril de 2018
CARLOS ALBERTO MEDEIROS É PRÉ-CANDIDATO AO GOVERNO DO RIO GRANDE DO NORTE PELO PSOL
Carlos Alberto Medeiros é administrador formado pela UFRN, onde também atua como Professor. Na última sexta, 20, o professor Carlos Alberto foi confirmado como pré-candidato ao governo do estado pelo PSOL durante a conferência eleitoral da legenda. Com 49 anos, Carlos Alberto disputa sua terceira eleição, a primeira pelo PSOL. A chapa ainda contará com a pré-candidatura da sindicalista Aparecida Dantas ao vice-governo do Rio Grande do Norte.
"Nossa candidatura se apresenta com o desafio de construir um programa com a união do partido, com as propostas do partido, .para que a gente consiga fazer um governo que faça o estado avançar, principalmente, na justiça social e na diminuição das desigualdes", afirmou Carlos Alberto após receber a indicação do partido.
O Rio Grande do Norte tem alternativa! #PSOL
Fonte: Assessoria PSOLRN
domingo, 10 de julho de 2016
PRÉ-CANDIDATURA COM MAIOR ACEITAÇÃO É A DO PSOL
Somente quem tem os pés calejados de andar nesse chão, quem convive com as atrocidades aqui cometidas, quem chora as lágrimas dos pacientes esquecidos, quem sabe o que é trabalhar e não receber, aqueles que entendem o que é um aluno sem escola, um professor sem salário ou não ter comida no armário, são esses que podem nos acompanhar, pois não compramos ninguém caminhamos apenas com as pernas da humildade, nos braços da simplicidade, e o caráter será nosso bem maior.
Respeitamos idéias e ideais afinal cada pessoa tem seus valores morais.
CONSTRUÇÃO COM OS JOVENS!
Acreditar nos jovens é o impulso para o sucesso de Lagoa Salgada.#epossiveleuacredito!
TEXTO DE INTENAUTA " MERA COINCIDÊNCIA?" PRÁTICA DE UMA POLÍTICA INTERIORANA
PRÁTICA DE UMA POLÍTICA INTERIORANA.
Ainda vivemos num pais corruptível, principalmente no interior, onde as miseráveis praticas comuns dos políticos em trocar um punhado de votos por portas, janelas, um emprego de meio salário, alimentos, farras com bebidas, um namoro ou até mesmo um caso, infelizmente uma realidade miserável por um poder ou até mesmo um status financeiro, promessas essas que nem a santos poderíamos fazer pois seríamos excomungados.
Chegando as eleições virão as promessas em nome de Deus, ludibriando e cegando a fé de um pobre coitado com mãos calejadas de trabalhar em um roçado abençoado onde alimenta várias bocas famintas da misericórdia de Deus.
Enquanto políticos deleitam suas fortunas, para que seus eleitores vejam suas ostentações mantidas por verbas públicas, enquanto a educação, saúde e segurança aguardam em sonhos suas verbas e promessas de melhoria.
Portanto senhores eleitores podem vender seus votos e verem seus filhos mendigarem um pão para um breve lanche, recebam as promessas para alimentar seus sonhos de um dia feliz, esperar por uma promessa que nunca virá atender suas necessidades.
Seus ouvidos escutarão o clamor hipócrita para um mandato de 4 anos de sofrimento, acuado por sentimento que será posto para fora com o direito de não poder reclamar, onde você caro eleitor será o único responsável por ter aceitado uma miserável promessa absurda.
Todo ano olharemos, olhos brilhantes de nossos filhos vendo os políticos saboreando sua ostentação de riqueza, uma realidade que nunca ira fazer parte da sua infância nem tão pouco da sua vida,
A venda do voto de sua família será uma realidade de um futuro abandonado sem saúde, sem educação e sem segurança.
Percival Pedrosa
Fonte:https://www.facebook.com/percivalcorretor?fref=ts
sábado, 14 de maio de 2016
PSOL LAGOA SALGADA ELEGE NOVA DIREÇÃO
A grave situação política do Brasil e a necessidade de fortalecer o PSOL em Lagoa Salgada para lutar por direitos para o povo foram temas principais da Plenária Municipal do partido, realizada no sábado, 23 de abril, na sede do Psol Lagoa Salgada . A plenária contou com a presença de membros da direção estadual do PSOL, O secretário geral (Anderson) e do Presidente estadual (Josival)
A plenária elegeu o novo diretório municipal em Lagoa Salgada. Contando com sete membros – todos eles com uma trajetória de defesa dos trabalhadores, com dois assistentes sociais, três pedagogos um matemático, um estudante universitário e um empreendedor - a nova direção pretende estar mais presente nas lutas populares na cidade.O Diretório Municipal eleito passa a ter a seguinte composição: Michel Platiny, Vanusa Mauricio, Alexsandro Targino, Maria Rosicelia, Francisca Jose, Lucas Rodrigues, Francisco de Assis Henrique, e Geovane Lopes.
Eleições 2016
O partido pretende amadurecer o debate eleitoral em uma reunião ampliada com todos os filiados da capital para verificar possíveis pré-candidaturas a prefeito e a vereador. Mas, desde já, rechaça qualquer possibilidade de apoio as Oligarquias que vem usurpando o município há mais de 30 anos . “É preciso uma candidatura que possa mostrar ao povo que há esperança em ter uma Lagoa Salgada melhor".
O diretório municipal deve divulgar nos próximos dias a data da reunião que terá como pauta eleições e a participação do partido em lutas sociais.
segunda-feira, 4 de abril de 2016
UMA PRÉ-CANDIDATURA NECESSÁRIA, ALEXSANDRO (MANGA) PRÉ-PREFEITO 2016
Partido formalizará no próximo sábado a pré-candidatura Alexsandro (Manga) à Prefeitura de Lagoa Salgada
Uma pré-candidatura necessária " a elite rasgou tudo que era sagrado do seu sentimentalismo que envolvia as relações familiares e as reduziu apenas as relações monetárias. Todas as relações fixas e cristalizadas crenças e opiniões foram dissolvidas, tudo que era sólido e estável ficou volátil, tudo que era sagrado foi profanado, e os homens são obrigados a encarar com sobriedade e sem ilusões sua posição na vida." ( parafraseando Engels)
Acreditamos que mais do que nunca será necessário uma candidatura voltada para o bem comum, sem acordos nem conluios, é preciso alguém que se disponha e pense realmente na cidade, que tenha a capacidade de perceber os anseios da população.
A confirmação se dar logo após a decisão da professora e assistente social Rosicélia Cardoso decidir ir para disputa proporcional será mais uma dos quadros do Psol Lagoa Salgada a disputar uma vaga na Câmara Municipal.
domingo, 27 de março de 2016
Tribunal de Contas decide que acúmulo de cargos é ilegal para prefeitos e vereadores.
Em Lagoa Salgada tem? Você sabe?
O Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) decidiu, em sessão do Pleno realizada na última quinta-feira (17), que é inconstitucional o acúmulo do subsídio de prefeito com a remuneração de cargo público efetivo estadual. A decisão é uma resposta à consulta realizada pela Prefeitura Municipal de Vera Cruz.
Segundo o voto do presidente Carlos Thompson Fernandes, que foi referendado por todos os conselheiros da Corte, “é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários, para: dois cargos de professor, um de professor com outro técnico ou científico, e dois cargos ou empregos privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas”.
Por isso, “ao se investir no mandato de Prefeito deve o agente público se afastar do seu cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração”. Acúmulo para vereadores também é ilegal
Ao responder consulta da Prefeitura Municipal de São José de Campestre, o TCE também considerou ilegal o acúmulo do cargo de vereador com outros dois de professor. Segundo voto do presidente Carlos Thompson Fernandes, é ilegal o acúmulo de três vínculos. Fonte: TCE.
sábado, 28 de novembro de 2015
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
POPULAÇÃO DO SITIO CAJUEIRO PEDE CONCLUSÃO DE OBRA
A comunidade do sítio cajueiro Lagoa Salgada pede a conclusão da REFORMA E AMPLIAÇÃO DA UNIDADE BASICA DE SAÚDE DA COMUNIDADE CAJUEIRO, NO MUNICÍPIO DE LAGOA SALGADA/RN, já se passaram quase dois anos e nada de os pacientes do sítio cajueiro serem atendidos na unidade destinada ao município segundo os mesmo os atendimentos estão sendo feitos em uma residencia alugada pela prefeitura para os atendimentos, ainda segundo os mesmo é inconveniente os espaço.
Mesmo que não fosse inconveniente o atendimento mais é no mínimo estranho porque a referida obra seria realizada em um determinado período que seria de 180 dias, de 28/02/2014 a 29/08/2014, depois de todo o período a obra ficou pronta apenas parcialmente, sem entendermos a razão foi pedido um adicional de 48 mil reais que somado a o valor inicial totaliza 197 mil reais, ou seja, seriam gasto quase 200 mil reais na reforma só que a nova data entrega seria janeiro de 2015, já estamos em novembro, ou seja, já se foram dez meses de atraso e nenhuma satisfação foi dadas aos pacientes e usuários do sistema de saúde do sítio cajueiro.
Esperamos que os vereadores também se sensibilize com a situação e cobrem do gestor.
Vejam o que fecha a porta do posto hoje.
segundo site o valor real seria VALOR TOTAL: R$ 197.401,48 conteúdo extraído da página http://www.jusbrasil.com.br/diarios/84983765/femurn-30-01-2015-pg-77 |
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGOA SALGADA
GABINETE DO PREFEITO
TERMO ADITIVO 001 - TOMADA DE PREÇOS Nº 001/2014
PRIMEIRO TERMO DE ADITAMENTO AO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
ADITAMENTO QUE CELEBRAM O MUNICÍPIO DE LAGOA SALGADA/RN E A EMPRESA RAÍ CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA.
Pelo presente instrumento celebram o contrato de prestação de serviço, de um lado como CONTRATANTE , O MUNICIPIO DE LAGOA SALGADA , através da sua Secretaria Municipal de Saúde – Fundo Municipal de Saúde, pessoa jurídica de direito público, inscrita no CNPJ sob o n.º 12.455.620/0001-02, com sede à Rua Antonio Oliveira, s/n, neste ato representado por seu secretário Sr. VENUS JOSÉ DA SILVA, CPF nº 009.717.774-11, residente e domiciliado na Comunidade Recanto II – Zona Rural, do município de Lagoa Salgada/RN e do outro lado como CONTRATADA , a empresa RAÍ CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA , CNPJ Nº 10.582.953/0001-69, ficam contratados de acordo com a Lei Federal n.º 8.666/93 e suas alterações, e conforme clausulas a seguir:
CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO:
Constitui objeto do presente ajuste modificativo a prorrogação do prazo de vigência do contrato destinado a REFORMA E AMPLIAÇÃO DA UNIDADE BASICA DE SAÚDE DA COMUNIDADE CAJUEIRO, NO MUNICIPIO DE LAGOA SALGADA/RN
CLÁUSULA SEGUNDA – DO PRAZO DE EXECUÇÃO
PRAZO DO CONTRATO: 180 (CENTO E OITENTA) DIAS
INICIO: 28 DE FEVEREIRO DE 2014.
TERMINO: 29 DE AGOSTO DE 2104.
PRAZO ADITADO: 29 DE JANEIRO DE 2015.
CLÁUSULA TERCEIRA – DO VALOR
VALOR CONTRATADO: R$ 149.371,78
VALOR ADITADO: R$ 48.029,70
VALOR TOTAL: R$ 197.401,48
CLÁUSULA QUARTA – DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
CLÁUSULA QUINTA - DO PROCESSO LICITATÓRIO:
A presente contratação foi autorizada através do processo licitatório nº 001/2013, modalidade Tomada de Preço.
CLÁUSULA SEXTA – DAS DEMAIS CLÁUSULAS DO CONTRATO:
Permanecem inalteradas as demais clausulas do contrato, não alteradas pelo presente termo.
CLÁUSULA SETIMA - DO FORO:
Fica eleito para dirimir as questões ou dúvidas provenientes desse termo de prestação de serviços, o Foro da Comarca do Município de Monte Alegre/RN.
E por estarem justos e acordados, mandou-se lavrar o presente termo aditivo, em 03 (três) vias, para que surta os efeitos legais e jurídicos. Lagoa Salgada/RN, 29 de agosto de 2014.
terça-feira, 10 de novembro de 2015
Josival Lima é eleito presidente do PSOL-RN
Neste domingo (8) o PSOL no Rio Grande do Norte realizou o seu quinto congresso estadual, elegendo a delegação que representará os socialistas potiguares no Congresso Nacional e indicando a nova direção do Diretório Estadual para o biênio 2016-2017. O congresso ocorreu no Sindicato dos Bancários e reuniu aproximadamente duzentos militantes.
Os vereadores do PSOL em Natal, Sandro Pimentel, Mauricio Gurgel e Marcos Antônio, o ex-candidato ao Governo do Estado, professor Robério Paulino, o médico e ex-deputado federal Salomão Gurgel, os dirigentes sindicais Sônia Godeiro e Santino Arruda estiveram presentes, assim como delegações de várias cidades do Estado e representações de outros estados como Pernambuco, Amapá e Paraíba.
Ao todo serão 12 militantes do PSOL potiguar que participarão da etapa nacional do congresso, que ocorrerá nos dias 4, 5 e 6 de dezembro no Distrito Federal. Houve empate entre o Bloco de Esquerda e a Unidade Socialista na tiragem de delegados nacionais, cada setor elegeu 6 delegados.
Alexsandro, Leila, Vanuza e Josival |
A votação para a eleição do novo Diretório Estadual contou com 69 votos para o Bloco de Esquerda e 64 para a Unidade Socialista. O fechamento da composição completa da Executiva e do Diretório do partido deverá ser definido nos próximos dias pelas forças políticas que compuseram o Congresso.
O PSOL não fechou a composição completa do Diretório Estadual, mas já definiu o nome do seu novo presidente. O jovem militante negro, morador da Zona Norte Josival Lima, presidirá o partido nos próximos dois anos. O PSOL no RN está cada vez mais jovem, Além de Josival, outros jovens farão parte da direção do partido.
Nós de Lagoa salgada marcamos presença e somamos ao bloco de esquerda foram representando o Psol Lagoa Salgada Alexsandro, Leila e Vanuza Mauricio.
Texto extraído de:http://www.modestoneto.com.br/2015/11/jovem-negro-e-da-periferia-josival-lima_9.html
Nota do Atual Presidente Estadual do PSOL
PARABÉNS Josival Lima - Nosso presidente estadual do PSOL/RN, eleito democraticamente nesse domingo com 52% dos votos da delegação do RN, representada por diversos municípios do estado. Você tem a cara do PSOL, é trabalhador, militante da esquerda socialista e fundador do partido, por isso votei e pedi votos. É para você que terei o orgulho de passar o bastão da ética, responsabilidade, coerência e compromisso do PSOL. Sua vitória foi ainda maior porque ganhou sem precisar humilhar seus companheiros(as). Você venceu exatamente quem bradava aos quatro ventos que havia vencido o congresso mesmo antes da votação, bem no estilo coronel, carregado de prepotência e poder, mas felizmente, entre a militância do PSOL ainda há muita consciência política e juízo. Te passarei a presidência tranquilo porque sei que darás continuidade ao nosso vitorioso trabalho de fortalecimento do PSOL ao longo dos últimos dez anos. Viva a esquerda socialista!
Extraido de: https://www.facebook.com/sandropimentel50?fref=ts
sábado, 3 de outubro de 2015
sábado, 29 de agosto de 2015
domingo, 1 de março de 2015
Parlamentares e Executiva Nacional do PSOL apresentam propostas para o Brasil sair da crise
“Diante da grave crise, a saída é pela esquerda”. Esse foi o recado que a Executiva Nacional do PSOL e a bancada do partido no Congresso Nacional deram, na tarde desta terça-feira (10), em entrevista coletiva, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Na ocasião, o presidente nacional do PSOL, Luiz Araújo, e a candidata à Presidência da República nas eleições de 2014 e presidenta da Fundação Lauro Campos, Luciana Genro, apresentaram a Carta de Brasília, aprovada na manhã de hoje em reunião da Executiva Nacional do PSOL. Pela bancada do partido no Congresso, reforçaram as propostas do PSOL o líder na Câmara, deputado Chico Alencar (RJ), e o senador Randolfe Rodrigues (AP). Também estiveram na coletiva os deputados Ivan Valente (SP), Jean Wyllys (RJ), Edmilson Rodrigues (PA) e Cabo Daciolo (RJ).
O documento, que apresenta a análise do PSOL sobre a crise econômica, política, social e ambiental que o país vive, frente às medidas que vêm sendo adotadas pelo governo de Dilma Rousseff, que já iniciou o seu segundo mandato promovendo cortes nos direitos trabalhistas e previdenciários. “O governo Dilma e o PT se renderam totalmente aos interesses do mercado e suas imposições de ‘austeridade’, atacaram direitos sociais e previdenciários ainda no final do ano passado, cortaram bilhões de reais no orçamento dos ministérios e aumentaram tarifas de energia e combustíveis, além da elevação dos preços dos alimentos, que a população mais pobre sente diariamente em seu bolso. Tudo isso para garantir a política de superávit primário e manter o pagamento dos juros da dívida pública, ao invés de investimentos em áreas sociais”, afirma trecho da Carta de Brasília.
Na avaliação do PSOL, a resposta do governo e da oposição de direita em relação às diversas crises é sempre a mesma: “omissão diante dos escândalos de corrupção, arrocho fiscal contra os trabalhadores e retirada de direitos”.
O PSOL propõe, entre as várias alternativas sugeridas para sair da crise, a revogação das MPs 664/2014 e 665/2014 que retiram direitos dos trabalhadores; redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salário; luta para barrar o aumento das tarifas de transporte público e implementação do passe-livre nacional; aprovação de uma reforma política que amplie radicalmente a participação e o controle social e popular sobre as instituições públicas; punição de todos os envolvidos no esquema investigado pela Operação Lava Jato e revogação da reforma da Presidência, aprovada no primeiro ano do governo Lula.
Confira abaixo a íntegra da “Carta de Brasília: Diante da grave crise, a saída é pela esquerda!”.
CARTA DE BRASÍLIA
Diante da grave crise, a saída é pela esquerda!
O ano de 2015 teve início no Brasil marcado por medidas de ajuste fiscal e retirada de direitos. Ao contrário do que pregou no segundo turno das eleições, Dilma assumiu o programa econômico dos tucanos, mentindo para a população. Já na campanha eleitoral o PSOL deixou claro que a relação entre tucanos e petistas é a do “sujo falando do mal lavado”.
O governo Dilma e o PT se renderam totalmente aos interesses do mercado e suas imposições de “austeridade”, atacaram direitos sociais e previdenciários ainda no final do ano passado, cortaram bilhões de reais no orçamento dos ministérios e aumentaram tarifas de energia e combustíveis, além da elevação dos preços dos alimentos, que a população mais pobre sente diariamente em seu bolso. Tudo isso para garantir a política de superávit primário e manter o pagamento dos juros da dívida pública, ao invés de investimentos em áreas sociais.
Além disso, o governo já anunciou a intenção de promover outras medidas de arrocho contra os trabalhadores, como demonstra a proposta de mudança na concessão de abono salarial. Para Dilma, o aprofundamento da crise econômica deve ser pago pelos trabalhadores.
A luta contra o ajuste de Dilma e Levy tem levado às ruas setores organizados da classe trabalhadora e da juventude. Janeiro foi marcado por importantes respostas. A juventude mobilizou dezenas de milhares nas capitais contra o aumento das tarifas de ônibus; os operários do ABC, na Volks, derrotaram a proposta de demissões com uma greve de 11 dias e uma passeata de vinte mil metalúrgicos. O MTST segue ocupando áreas para a luta por moradia, como recentemente visto no Distrito Federal. Várias categorias deflagram greves: a mais importante a dos professores do Paraná, que em conjunto com setores do funcionalismo, apontam uma greve geral contra a retirada de direitos e do plano de carreira. Também há a greve dos rodoviários no Espírito Santo.
Enquanto isso se aprofunda a crise política em torno da Petrobrás. A Empresa segue batendo recordes de produtividade e suas ações caem no mercado como todas as outras empresas do setor em todo o mundo em tempos de queda dos preços do petróleo. No entanto, a crise da Petrobrás é de outra natureza. Denúncias dão conta de que os partidos da base aliada ao governo e partidos da oposição de direita promoveram um verdadeiro saque na mais importante empresa brasileira. A recente opção de Dilma de entregar o comando da empresa a um tecnocrata do capital financeiro coloca em risco um patrimônio de mais de seis décadas do povo brasileiro. Tudo isso, porém, é apenas a ponta do iceberg da corrupção existente no país, que tem nas empreiteiras um dos seus mais poderosos braços e cujos tentáculos chegam aos governos dos principais partidos do país, especialmente do PMDB, PSDB e PT.
A crise política e econômica produzida pelas opções do governo Dilma toma dimensões dramáticas com a crise de abastecimento de água que afeta a região sudeste – algo que ocorre há anos em outras regiões do país com o descaso das autoridades públicas – e que afeta principalmente os trabalhadores e trabalhadoras mais pobres. O caos promovido na gestão dos recursos hídricos, especialmente pelos governos do PSDB em São Paulo, atesta o desastre provocado pelo privatismo tucano, que tratou a água como simples mercadoria nos últimos vinte anos. O mesmo ocorre no caso da energia elétrica, onde o modelo de produção e abastecimento imposto pelo governo federal beneficia os grandes grupos econômicos em detrimento da população em geral.
Crise econômica, crise política e crise no abastecimento de água e energia. A resposta do governo Dilma e da oposição de direita é a mesma: omissão diante dos escândalos de corrupção, arrocho fiscal contra os trabalhadores e retirada de direitos. Uma fórmula crescentemente rechaçada em vários países, como demonstra recentemente a vitória da Coalizão da Esquerda Radical (Syriza) na Grécia.
Ao contrário dessas saídas privatistas e antipopulares, o PSOL defende que é possível enfrentar a crise ampliando direitos – especialmente das minorias oprimidas – aumentando investimentos, enfrentando e rompendo com os interesses dos mercados e realizando profundas reformas populares.
Nos movimentos sociais, no parlamento e na sociedade civil em geral, o PSOL defenderá uma plataforma de propostas emergenciais para enfrentar pela esquerda a profunda crise que o país atravessa. Na campanha eleitoral, Luciana Genro vocalizou as demandas populares, que ecoaram nas ruas em junho de 2013 e seguem latentes na sociedade. Nossa bancada federal tem dado esse combate cotidiano.
Para tanto, apresentamos as seguintes propostas para enfrentar a as dimensões política, econômica, social e ambiental da crise que o país enfrenta:
1. Revogação de todas as medidas que retiram direitos dos trabalhadores, como aquelas previstas pelas Medidas Provisórias 664/2014 e 665/2014. Quaisquer abusos ou ilegalidades no usufruto desses direitos devem ser tratados como exceção e não como regra;
2. Revogação da Lei Geral de Desestatização, herança dos governos Collor e FHC;
3. Contra o aumento das tarifas do transporte! Apoio à juventude em luta. Revogação dos aumentos, rumo ao passe-livre nacional;
4. Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução salarial, de forma a manter a renda dos trabalhadores e combater o avanço do desemprego; fim das terceirizações e derrubada do PL 4330;
5. Aprovação de uma reforma política que amplie radicalmente a participação e o controle social e popular sobre as instituições públicas e que busque eliminar ao máximo a interferência do poder econômico sobre as eleições e sobre as gestões públicas; fim do financiamento empresarial de eleições;
6. Punição de todos os envolvidos na operação Lava-Jato, com proibição das empresas investigadas por denúncias de corrupção de participarem em quaisquer certames públicos; por uma Petrobras 100% pública, com controle social e rechaço a qualquer tentativa de influência estrangeira na estatal;
7. Estatização completa do sistema de abastecimento de água e energia elétrica, priorizando o abastecimento para consumo humano, com revogação do aumento dos preços da água e construção emergencial de caixas d’água e cisternas subsidiadas; investimentos imediatos para evitar o desperdício estrutural dos sistemas;
8. Aprovação imediata do imposto sobre grandes fortunas previsto na Constituição Federal que tramita na Câmara dos Deputados. Por uma revolução na estrutura tributária, começando pela revogação dos privilégios tributários aos bancos, especuladores e grandes empresas e pela atualização da tabela do Imposto de renda para desonerar os trabalhadores e a classe média;
9. Combate ao rentismo e incentivo às iniciativas produtivas, fortalecendo as pequenas iniciativas e microempreendedores, a reforma agrária, a agricultura familiar, alocando recursos advindos da imediata redução da taxa básica de juros;realização de uma profunda reforma urbana que priorize o direito à cidade, à mobilidade e à moradia;
10. Fim da política de superávit primário e convocação de auditoria da dívida pública;
11. Revogação da reforma da previdência, conquistada por meio da compra de votos dos parlamentares pelos esquemas de corrupção;
12. Operação desmonte da estrutura de corrupção existente no país, iniciando por investigação exaustiva dos vínculos das empreiteiras com outras obras públicas, nas mais diferentes esferas, com quebra do sigilo fiscal, bancário e telefônico e dos principais envolvidos;
13. Anulação do Leilão de Libra e retomada do controle totalmente estatal da Petrobrás;
14. Ampliação radical do investimento estatal em áreas estratégicas, como infraestrutura, e aumento dos recursos para as áreas sociais.
Executiva Nacional do PSOL
Bancada do PSOL no Congresso Nacional
O documento, que apresenta a análise do PSOL sobre a crise econômica, política, social e ambiental que o país vive, frente às medidas que vêm sendo adotadas pelo governo de Dilma Rousseff, que já iniciou o seu segundo mandato promovendo cortes nos direitos trabalhistas e previdenciários. “O governo Dilma e o PT se renderam totalmente aos interesses do mercado e suas imposições de ‘austeridade’, atacaram direitos sociais e previdenciários ainda no final do ano passado, cortaram bilhões de reais no orçamento dos ministérios e aumentaram tarifas de energia e combustíveis, além da elevação dos preços dos alimentos, que a população mais pobre sente diariamente em seu bolso. Tudo isso para garantir a política de superávit primário e manter o pagamento dos juros da dívida pública, ao invés de investimentos em áreas sociais”, afirma trecho da Carta de Brasília.
Na avaliação do PSOL, a resposta do governo e da oposição de direita em relação às diversas crises é sempre a mesma: “omissão diante dos escândalos de corrupção, arrocho fiscal contra os trabalhadores e retirada de direitos”.
O PSOL propõe, entre as várias alternativas sugeridas para sair da crise, a revogação das MPs 664/2014 e 665/2014 que retiram direitos dos trabalhadores; redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salário; luta para barrar o aumento das tarifas de transporte público e implementação do passe-livre nacional; aprovação de uma reforma política que amplie radicalmente a participação e o controle social e popular sobre as instituições públicas; punição de todos os envolvidos no esquema investigado pela Operação Lava Jato e revogação da reforma da Presidência, aprovada no primeiro ano do governo Lula.
Confira abaixo a íntegra da “Carta de Brasília: Diante da grave crise, a saída é pela esquerda!”.
CARTA DE BRASÍLIA
Diante da grave crise, a saída é pela esquerda!
O ano de 2015 teve início no Brasil marcado por medidas de ajuste fiscal e retirada de direitos. Ao contrário do que pregou no segundo turno das eleições, Dilma assumiu o programa econômico dos tucanos, mentindo para a população. Já na campanha eleitoral o PSOL deixou claro que a relação entre tucanos e petistas é a do “sujo falando do mal lavado”.
O governo Dilma e o PT se renderam totalmente aos interesses do mercado e suas imposições de “austeridade”, atacaram direitos sociais e previdenciários ainda no final do ano passado, cortaram bilhões de reais no orçamento dos ministérios e aumentaram tarifas de energia e combustíveis, além da elevação dos preços dos alimentos, que a população mais pobre sente diariamente em seu bolso. Tudo isso para garantir a política de superávit primário e manter o pagamento dos juros da dívida pública, ao invés de investimentos em áreas sociais.
Além disso, o governo já anunciou a intenção de promover outras medidas de arrocho contra os trabalhadores, como demonstra a proposta de mudança na concessão de abono salarial. Para Dilma, o aprofundamento da crise econômica deve ser pago pelos trabalhadores.
A luta contra o ajuste de Dilma e Levy tem levado às ruas setores organizados da classe trabalhadora e da juventude. Janeiro foi marcado por importantes respostas. A juventude mobilizou dezenas de milhares nas capitais contra o aumento das tarifas de ônibus; os operários do ABC, na Volks, derrotaram a proposta de demissões com uma greve de 11 dias e uma passeata de vinte mil metalúrgicos. O MTST segue ocupando áreas para a luta por moradia, como recentemente visto no Distrito Federal. Várias categorias deflagram greves: a mais importante a dos professores do Paraná, que em conjunto com setores do funcionalismo, apontam uma greve geral contra a retirada de direitos e do plano de carreira. Também há a greve dos rodoviários no Espírito Santo.
Enquanto isso se aprofunda a crise política em torno da Petrobrás. A Empresa segue batendo recordes de produtividade e suas ações caem no mercado como todas as outras empresas do setor em todo o mundo em tempos de queda dos preços do petróleo. No entanto, a crise da Petrobrás é de outra natureza. Denúncias dão conta de que os partidos da base aliada ao governo e partidos da oposição de direita promoveram um verdadeiro saque na mais importante empresa brasileira. A recente opção de Dilma de entregar o comando da empresa a um tecnocrata do capital financeiro coloca em risco um patrimônio de mais de seis décadas do povo brasileiro. Tudo isso, porém, é apenas a ponta do iceberg da corrupção existente no país, que tem nas empreiteiras um dos seus mais poderosos braços e cujos tentáculos chegam aos governos dos principais partidos do país, especialmente do PMDB, PSDB e PT.
A crise política e econômica produzida pelas opções do governo Dilma toma dimensões dramáticas com a crise de abastecimento de água que afeta a região sudeste – algo que ocorre há anos em outras regiões do país com o descaso das autoridades públicas – e que afeta principalmente os trabalhadores e trabalhadoras mais pobres. O caos promovido na gestão dos recursos hídricos, especialmente pelos governos do PSDB em São Paulo, atesta o desastre provocado pelo privatismo tucano, que tratou a água como simples mercadoria nos últimos vinte anos. O mesmo ocorre no caso da energia elétrica, onde o modelo de produção e abastecimento imposto pelo governo federal beneficia os grandes grupos econômicos em detrimento da população em geral.
Crise econômica, crise política e crise no abastecimento de água e energia. A resposta do governo Dilma e da oposição de direita é a mesma: omissão diante dos escândalos de corrupção, arrocho fiscal contra os trabalhadores e retirada de direitos. Uma fórmula crescentemente rechaçada em vários países, como demonstra recentemente a vitória da Coalizão da Esquerda Radical (Syriza) na Grécia.
Ao contrário dessas saídas privatistas e antipopulares, o PSOL defende que é possível enfrentar a crise ampliando direitos – especialmente das minorias oprimidas – aumentando investimentos, enfrentando e rompendo com os interesses dos mercados e realizando profundas reformas populares.
Nos movimentos sociais, no parlamento e na sociedade civil em geral, o PSOL defenderá uma plataforma de propostas emergenciais para enfrentar pela esquerda a profunda crise que o país atravessa. Na campanha eleitoral, Luciana Genro vocalizou as demandas populares, que ecoaram nas ruas em junho de 2013 e seguem latentes na sociedade. Nossa bancada federal tem dado esse combate cotidiano.
Para tanto, apresentamos as seguintes propostas para enfrentar a as dimensões política, econômica, social e ambiental da crise que o país enfrenta:
1. Revogação de todas as medidas que retiram direitos dos trabalhadores, como aquelas previstas pelas Medidas Provisórias 664/2014 e 665/2014. Quaisquer abusos ou ilegalidades no usufruto desses direitos devem ser tratados como exceção e não como regra;
2. Revogação da Lei Geral de Desestatização, herança dos governos Collor e FHC;
3. Contra o aumento das tarifas do transporte! Apoio à juventude em luta. Revogação dos aumentos, rumo ao passe-livre nacional;
4. Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução salarial, de forma a manter a renda dos trabalhadores e combater o avanço do desemprego; fim das terceirizações e derrubada do PL 4330;
5. Aprovação de uma reforma política que amplie radicalmente a participação e o controle social e popular sobre as instituições públicas e que busque eliminar ao máximo a interferência do poder econômico sobre as eleições e sobre as gestões públicas; fim do financiamento empresarial de eleições;
6. Punição de todos os envolvidos na operação Lava-Jato, com proibição das empresas investigadas por denúncias de corrupção de participarem em quaisquer certames públicos; por uma Petrobras 100% pública, com controle social e rechaço a qualquer tentativa de influência estrangeira na estatal;
7. Estatização completa do sistema de abastecimento de água e energia elétrica, priorizando o abastecimento para consumo humano, com revogação do aumento dos preços da água e construção emergencial de caixas d’água e cisternas subsidiadas; investimentos imediatos para evitar o desperdício estrutural dos sistemas;
8. Aprovação imediata do imposto sobre grandes fortunas previsto na Constituição Federal que tramita na Câmara dos Deputados. Por uma revolução na estrutura tributária, começando pela revogação dos privilégios tributários aos bancos, especuladores e grandes empresas e pela atualização da tabela do Imposto de renda para desonerar os trabalhadores e a classe média;
9. Combate ao rentismo e incentivo às iniciativas produtivas, fortalecendo as pequenas iniciativas e microempreendedores, a reforma agrária, a agricultura familiar, alocando recursos advindos da imediata redução da taxa básica de juros;realização de uma profunda reforma urbana que priorize o direito à cidade, à mobilidade e à moradia;
10. Fim da política de superávit primário e convocação de auditoria da dívida pública;
11. Revogação da reforma da previdência, conquistada por meio da compra de votos dos parlamentares pelos esquemas de corrupção;
12. Operação desmonte da estrutura de corrupção existente no país, iniciando por investigação exaustiva dos vínculos das empreiteiras com outras obras públicas, nas mais diferentes esferas, com quebra do sigilo fiscal, bancário e telefônico e dos principais envolvidos;
13. Anulação do Leilão de Libra e retomada do controle totalmente estatal da Petrobrás;
14. Ampliação radical do investimento estatal em áreas estratégicas, como infraestrutura, e aumento dos recursos para as áreas sociais.
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