Parabéns a todos os companheiros e companheiras do PSOL
Nestas eleições nos propusemos a ajudar na construção desse partido que ainda tem muito para se fortalecer. Vários companheiros colocaram seu nome à disposição para essa construção coletiva, pois temos consciência de que sem um partido forte não será possível erguer um projeto alternativo para a sociedade brasileira. Assim, os companheiros que dispuseram seu nome para prefeito e prefeita nas cidades foram às ruas para demonstrar à sociedade que não podemos sucumbir a formas e modelos pré-estabelecidos de fazer política.
Vários companheiros e companheiras entraram na “guerra” dos candidatos a vereadores e vereadoras para defender e levar a ideia do partido para cada munícipe, na selva do vale tudo da política, sem contar os vários militantes que se desdobraram para ajudar na retaguarda de nossas candidaturas.
A construção partidária é uma tarefa árdua. No entanto, essa luta nos traz também muitas novidades. Pudemos ver, no desempenho de muitos de nossos companheiros, muitas pessoas novas, que souberam reformular a maneira de fazer política – com audácia, inovação e criatividade.
A proposta de fortalecer o PSOL se mostrou agregadora, divertida e saudável. Saímos da mesmice da esquerda de tentar sempre justificar o injustificável, coisa que vimos em várias candidaturas que se dizem de esquerda, e partimos para o debate com o nosso inimigo de classe, a direita nova e a tradicional.
Nas cidades onde fomos protagonistas, procuramos socializar a nossa forma de fazer política e com os poucos recursos obtidos lutamos para uma construção coletiva mais ampla, haja vista que nossa perspectiva sempre foi fortalecer o PSOL e não simplesmente pedir votos.
Nossos candidatos sabem que cumpriram o dever de semear uma alternativa de disputa ideológica, fato que está ficando cada vez mais escasso nessa sociedade pasteurizada.
O PSOL elegeu 49 vereadores no Brasil, dentre os quais 23 nas capitais, demonstrando que foi acertada a nossa política de aliança aprovada pela direção nacional do partido, pois não atuarmos com padronizações e modelos de coligações e sim com uma avaliação concreta e objetiva de cada situação desse imenso País.
O PSOL, no primeiro turno, elegeu 1 prefeito no interior do estado do Rio de Janeiro, o qual o partido deve acompanhar, com a obrigação de realizar uma boa administração sob à perspectiva de transformação, sob o risco de seremos responsabilizados por omissão da transformação política e social.
Temos agora, no segundo turno das eleições, o desafio de elegermos mais dois companheiros a prefeito: o Edmilson, em Belém, e o Clécio, em Macapá, o que não será nada fácil.
Acredito que estamos no caminho certo para o fortalecimento do partido. Nesse sentido, gostaria de parabenizar a todas e todos, companheiras e companheiros, que se dedicaram nesse processo eleitoral, que militaram de uma forma ou de outra, mas que colocaram de pé o nosso projeto de construção partidária ampla, fraterna e aguerrida nos princípios ideológicos da transformação e de esquerda.
Vamos continuar nessa luta e nos prepararmos cada vez mais para construir uma alternativa real de militância saudável e lutarmos para que o PSOL seja a transformação do modo de fazer política na sociedade.
Saudações Socialistas,
Francisvaldo Mendes - Secretário de Finanças Nacional do PSOL
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